Festa capitalista,
Festa consumista.
Festa de presentes
cada vez mais ausentes
na árvore dos pobres,
mas farto na da dos nobres.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
Poema Amigo
Raro te procuro
Mas a mim tu se revelas
Me afaga
Me ouve
Me inspira
Cede-me teu tempo e espaço
Auxílio mútuo:
Te dou forma
Tu te me dás
Mas a mim tu se revelas
Me afaga
Me ouve
Me inspira
Cede-me teu tempo e espaço
Auxílio mútuo:
Te dou forma
Tu te me dás
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Mudos Lábios
Teus lábios me chamam
sem se abrirem
Num róseo céu
de paz e ternura
Assim vou:
Cego!
Vendo-te por inteira
ainda a me chamar
Toco teus mudos lábios
e enquanto gemes
eles se comprazem
com meus dedos
Inspiro-me em Ícarus
e vou o céu desbravar
Subo, subo, subo
e chego no céu a tocar
Invado seus domínios
sem sofrer resistência
e teus mudos lábios
se me entregam
Tal qual Ícarus
aos poucos vou caindo
Uma nuvem pálida
mancha o róseo céu
Enfim caio!
sem se abrirem
Num róseo céu
de paz e ternura
Assim vou:
Cego!
Vendo-te por inteira
ainda a me chamar
Toco teus mudos lábios
e enquanto gemes
eles se comprazem
com meus dedos
Inspiro-me em Ícarus
e vou o céu desbravar
Subo, subo, subo
e chego no céu a tocar
Invado seus domínios
sem sofrer resistência
e teus mudos lábios
se me entregam
Tal qual Ícarus
aos poucos vou caindo
Uma nuvem pálida
mancha o róseo céu
Enfim caio!
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