domingo, 25 de dezembro de 2011

Soneto Cisão

Já não mais me espanto
com tua prática número um
afinal este teu pranto
tornou-se uma prática comum

Não venhas com falsas iras
ou com tuas chantagens
já não vejo vantagens
em tuas mentiras

Ponha-te pra fora
suportei-te por demais
agora já é hora

Foste já com demora
Perceba agora minha paz
vendo-te ir embora

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Variações sobre a mesmice

Vozes ecoam na minha cabeça
Ecos soam no meu coração
Pessoas escoam pelas ruas
Sons se multiplicam na escuridão

Vozes ecoam no meu coração
Ecos soam na minha cabeça
Pessoas escoam na escuridão
Sons se multiplicam nas ruas

Vozes se multiplicam pelas ruas
Ecos escoam na escuridão
Pessoas soam na minha cabeça
Sons ecoam no meu coração

Vozes soam na minha cabeça
Ecos escoam no meu coração
Pessoas se multiplicam pelas ruas
Sons ecoam na escuridão

Vozes se multiplicam na minha cabeça
Ecos ecoam pelas ruas
Pessoas soam no meu coração
Sons escoam na escuridão

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Desperto na madrugada tardia
e desperta em mim uma nostalgia
que arranca-me o sono antes profundo
deixando acordado e mudo

Já desponta ao longe o dia
seus raios afetam-me como magia
devolvem-me às profundezas d'um mundo
um sono de sonhos sem fundo